quinta-feira, 28 de abril de 2011

CHEGANDO EM CASA

Com a nossa pequena liberada da UTI fomos pra casa. Finalmente o quartinho teve sua moradora presente. Maria Carolina era uma criança super calma e sonolenta até completar o primeiro mês de vida. Depois de um mês, começaram as crises de cólica, os choros intermináveis e as noites sem dormir. Parei de amamentar e introduzimos o leite de soja. As cólicas diminuíram um pouco. Recuperou o peso e com 3 meses estava gordinha e linda. Mas foi com 3 meses também que eu comecei a perceber que tinha alguma coisa errada com ela.
Não tenho outros filhos, mas tenho bastante primos pequenos e pude notar que havia alguma coisa errada com a minha pequena. Ela não seguia objetos com o olhar, não conseguia firmar o pescocinho e era muito, mas muito molinha (como se fosse uma bonequinha de pano). Começava a achar que ela era cega, quando resolvemos levá-la a uma oftalmo pediatra. Foi quando fizemos exames de fundo de olho, de pressão ocular e um potencial evocado visual, todos absolutamente normais. A oftalmo pediatra nos disse que não havia nada de errado com os olhos da Maria Carolina, que provavelmente o problema era do Sistema Nervoso Central. Nesse meio tempo entre todos os exames, começamos a fazer uma estimulação visual precoce em Caxias do Sul. Íamos uma vez por semana tentar de todas as formas, fazer com que a nossa pequena filha enxergasse alguma coisa.

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